Do ódio pode nascer a amizade
mais sincera.
Da indiferença, a compatibilidade.
As surpresas corriqueiras são
dentro da gente
mais profundas e sólidas
do que aquelas repentinas.
As descobertas do dia-a-dia são
aquelas que mais nos surpreendem.
São essas que fazem perceber
que talvez algo faça sentido.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Silêncio
É isso que resta,
depois de palavras.
Como um cobertor
que não esquenta.
Sentir o frio queimando
numa pele que não sente
quase mais nada.
Um corpo calejado.
Como um tapa na cara,
tudo volta, e dói.
E como dói.
Vontade de gritar.
depois de palavras.
Como um cobertor
que não esquenta.
Sentir o frio queimando
numa pele que não sente
quase mais nada.
Um corpo calejado.
Como um tapa na cara,
tudo volta, e dói.
E como dói.
Vontade de gritar.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Amor Silenciado
É assim, a conclusão
O que era grande
Agora está recluso
na lembrança.
O tempo se foi,
o meu e o seu.
Agora não é mais
A nossa vez.
A felicidade se desfez,
Tornou-se amarga
E esquecida numa gaveta.
Que um dia, quem sabe
Irá se abrir de novo.
-Quem sabe.
O que era grande
Agora está recluso
na lembrança.
O tempo se foi,
o meu e o seu.
Agora não é mais
A nossa vez.
A felicidade se desfez,
Tornou-se amarga
E esquecida numa gaveta.
Que um dia, quem sabe
Irá se abrir de novo.
-Quem sabe.
domingo, 1 de março de 2009
À Flor da Pele
O choro entala na garganta.
As palavras não se traduzem na voz.
As mãos tremem e nada alcançam.
Os pés gelados já não me incomodam.
A angústia predomina tudo.
Por quê? O que eu preciso,
é conseguir respirar.
As palavras não se traduzem na voz.
As mãos tremem e nada alcançam.
Os pés gelados já não me incomodam.
A angústia predomina tudo.
Por quê? O que eu preciso,
é conseguir respirar.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
00:27
Será a insônia
a hora de confrontar-se
com a realidade?
A consciência não descansa,
não pode descansar.
Precisamos de soluções.
-Talvez a única seja sonhar.
a hora de confrontar-se
com a realidade?
A consciência não descansa,
não pode descansar.
Precisamos de soluções.
-Talvez a única seja sonhar.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Observando em silêncio
Queria saber o que pensar,
o que dizer.
Num momento tão estranho
como é o silêncio.
No meio de uma música,
um silêncio perturbador
como o som angustiante,
daquele momento no quarto.
O mundo se basta naquele silêncio,
os olhares não se encontram.
As mãos não se tocam,
As bocas não se beijam.
O som do silêncio é suficiente
para dizer tudo,
sentir tudo.
E mesmo assim
Nada se diz.
o que dizer.
Num momento tão estranho
como é o silêncio.
No meio de uma música,
um silêncio perturbador
como o som angustiante,
daquele momento no quarto.
O mundo se basta naquele silêncio,
os olhares não se encontram.
As mãos não se tocam,
As bocas não se beijam.
O som do silêncio é suficiente
para dizer tudo,
sentir tudo.
E mesmo assim
Nada se diz.
A Felicidade
Ela não se traduz
em palavras, gestos...
mas sim em emoções.
Como numa lágrima,
num olhar,
a felicidade se fecha
para alguns,
E se abre para outros.
Mas por quê?
Por que buscar esse
sentimento tão efêmero,
que é esquecido, sobreposto
por uma tristeza, um desgosto?
Se a felicidade é tão divina,
por que a perdemos
com tanta facilidade?
A felicidade é como a fé.
Não se pode deixá-la,
ou ela se vai.
em palavras, gestos...
mas sim em emoções.
Como numa lágrima,
num olhar,
a felicidade se fecha
para alguns,
E se abre para outros.
Mas por quê?
Por que buscar esse
sentimento tão efêmero,
que é esquecido, sobreposto
por uma tristeza, um desgosto?
Se a felicidade é tão divina,
por que a perdemos
com tanta facilidade?
A felicidade é como a fé.
Não se pode deixá-la,
ou ela se vai.
Não há lógica
Não há lógica
na presença,
e nem na falta.
Não existe explicação:
perseguir algo que
não é seu.
Ter uma coisa que
não é minha.
Não há sentido
enganar o que
na verdade,
é explícito.
Chorar o que
não quer se sentir.
na presença,
e nem na falta.
Não existe explicação:
perseguir algo que
não é seu.
Ter uma coisa que
não é minha.
Não há sentido
enganar o que
na verdade,
é explícito.
Chorar o que
não quer se sentir.
Alguém sabe?
Saber o que é amar,
sentir o que é amar.
Como ter certeza?
E se for mentira,
E se for pequeno,
E se for só,
amor?
sentir o que é amar.
Como ter certeza?
E se for mentira,
E se for pequeno,
E se for só,
amor?
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